Lições Bíblicas: Turma do Reino




Perdido (a) no Ministério Infantil?
Não sabe o que ensinar às suas crianças ?
Não sabe contar histórias bíblicas ?
Não tem atividades bíblicas para as suas crianças ?
Quer começar uma célula infantil, mas não sabe o que ministrar?


Encontre o que você precisa na Apostila Turma do Reino!


Com o objetivo de ensinar as verdades contidas nas histórias em toda a Bíblia , bem como sua aplicação no dia a dia na vida das crianças, este material faz parte do Kit Turma do Reino - Lições Bíblicas para as Crianças. O Kit consiste de 3 apostilas, com a duração de 3 anos, uma apostila para cada ano. 


A apostila foi elaborada para ser ministrada nas Células Kids. tendo como objetivo  o ensino de valores cristãos através das passagens bíblicas, propiciando um aprendizado e aplicação efetivo. O uso deste material é perfeitamente adaptável ao Culto Infantil e à Escola Bíblica Dominical (E.B.D.).


Considerando que é na infância que o caráter e a identidade são formados, esse material visa alcançar aos mais diversos leitores possíveis e a despertar o encargo pelo ensino às crianças tais como: líderes, pais, e professores!



O material de Apostilas Turma do Reino contém:


🔸150 Lições Bíblicas 


🔸150 Gravuras 


🔸150 Desenhos


O Kit de Apostilas vol.1, vol.2, e vol.3 da Turma do Reino é um Material DIGITAL!




Conheça o nosso material,  Turma do Reino vol.1

click no link abaixo: 



https://drive.google.com/file/d/1k-xdb-9AGYdGsEPrJheIZk-RTwAntI8R/view?usp=sharing




Para adquirir o Kit de Apostilas "Turma do Reino" click no link abaixo:



sun.eduzz.com/938914



Alguma dúvida me envie um email: 


mirianmgalli@yahoo.com.br


 

Mostrando postagens com marcador Artigos para Pais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artigos para Pais. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Pai deixa 28 lições de vida aos filhos antes de morrer

Quando soube que tinha poucos meses de vida por causa de um câncer, o professor de gramática inglês Paul Flanagan só pensou em seus filhos, Thomas e Lucy. Em vez de sentir piedade de si mesmo ou entregar-se à tristeza, ele usou seus últimos dias para tentar ser um bom pai – mesmo à distância. Paul escreveu cartas, deixou mensagens gravadas em DVD e até comprou presentes para ser entregues às crianças em seus aniversários futuros. Separou também seus livros preferidos e, dentro deles, deixou bilhetes dizendo por que havia gostado de lê-los.
Em novembro de 2009, aos 45 anos, Paul morreu por causa do melanoma, deixando a mulher, Mandy, Thomas, então com 5 anos, e Lucy, de 1 ano e meio. Quase dois anos depois, ele continua presente com suas mensagens e fotos espalhadas por toda a casa. E, no mês passado, a família ganhou mais uma lembrança de Paul. Por acaso, Mandy encontrou um documento em seu antigo computador intitulado “Sobre encontrar a realização”. “Abri e, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, descobri que eram seus pontos para viver uma vida boa e feliz”, diz Mandy ao jornal Daily Mail.
“Quando alguém recebe a notícia de que tem poucos meses de vida, decide que sua vida não vai ser completa se não pular de bungee-jump da Ponte Harbour, em Sidney, ou não tiver visitado o Grand Canyon. Esse não era Paul. Tudo que importava para ele estava bem aqui. Ele viveu e morreu de acordo com suas próprias regras, e sei que encontrou sua própria realização.” Mandy diz que a carta é uma reprodução fiel dos valores e do bom humor de Paul.
O professor resumiu as reflexões que nortearam seu modo de viver em 28 itens. Traduzo aqui as palavras de Paul para seus filhos – e que agora servem de inspiração não só para eles, mas para todos que as leem.
“Nessas últimas semanas, depois de saber de meu diagnóstico terminal, procurei encontrar em minha alma e em meu coração maneiras de estar em contato com vocês enquanto vocês crescem.
Estive pensando sobre o que realmente importa na vida, e os valores e as aspirações que fazem das pessoas felizes e bem-sucedidas. Na minha opinião, e vocês provavelmente têm suas próprias ideias agora, a fórmula é bem simples.
As três virtudes mais importantes são: lealdade, integridade e coragem moral. Se aspirarem a elas, seus amigos os respeitarão, seus empregadores o manterão no emprego, e seu pai será muito orgulhoso de vocês.
Estou dando conselhos a vocês. Esses são os princípios sobre o quais tentei construir a minha vida e são exatamente os que eu encorajaria vocês a abraçar, se eu pudesse.
Amo muito vocês. Não se esqueçam disso.
Seja cortês, pontual, sempre diga “por favor” e “obrigado”, e tenha certeza de usar o garfo e a faca de maneira correta. Os outros decidem como tratá-los de acordo com as suas maneiras.
Seja generoso, atencioso e tenha compaixão quando os outros enfrentarem dificuldades, mesmo que você tenha seus próprios problemas. Os outros vão admirar sua abnegação e vão ajudá-lo.
Mostre coragem moral. Faça o que é certo, mesmo que isso o torne impopular. Sempre achei importante ser capaz de me olhar no espelho toda manhã, ao fazer a barba, e não sentir nenhuma culpa ou remorso. Parto deste mundo com a consciência limpa.
Mostre humildade. Tenha a sua opinião, mas pare para refletir no que o outro lado está dizendo, e volte atrás quando souber estar errado. Nunca se preocupe em perder a personalidade. Isso só acontece quando se é cabeça-dura.
Aprenda com seus erros. Você vai cometer muitos, então os use como uma ferramenta de aprendizado. Se você continuar cometendo o mesmo erro ou se meter em problema, está fazendo algo errado.
Evite rebaixar alguém para outra pessoa; isso só vai fazer você ser visto como mau. Se você tiver um problema com alguém, diga a ela pessoalmente. Suspenda fogo! Se alguém importuná-lo, não reaja imediatamente. Uma vez que você disse alguma coisa, não pode mais retirá-la, e a maioria das pessoas merece uma segunda chance.
Divirta-se. Se isso envolve assumir riscos, assuma-os. Se for pego, coloque suas mãos para cima.
Doe para a caridade e ajude os menos afortunados que você: é fácil e muito recompensador.
Sempre olhe para o lado bom! O copo está meio cheio, nunca meio vazio. Toda adversidade tem um lado bom, se você procurar.
Faça seu instinto pensar sempre sempre em dizer ‘sim’. Procure razões para fazer algo, não as razões para dizer ‘não’. Seus amigos vão gostar de você por isso.
Seja gentil: você conseguirá mais do que você quer se der ao outro o que ele deseja. Comprometer-se pode ser bom.
Sempre aceite convites para festas. Você pode não querer ir, mas eles querem que você vá. Mostre a eles cortesia e respeito.
Nunca abandone um amigo. Eu enterraria cadáveres por meus amigos, se eles me pedissem… por isso eu os escolhi tão cuidadosamente.
Sempre dê gorjeta por um bom serviço. Isso mostra respeito. Mas nunca recompense um mau serviço. Um serviço ruim é um insulto.
Sempre trate aqueles que conhecer como seu igual, estejam eles acima ou abaixo de seu estágio na vida. Para aqueles acima de você, mostre deferência, mas não seja um puxa-saco.
Sempre respeite a idade, porque idade é igual a sabedoria.
Esteja preparado para colocar os interesses de seu irmão à frente dos seus.
Orgulhe-se de quem você é e de onde você veio, mas abra a sua mente para outras culturas e línguas. Quando começar a viajar (como espero que faça), você aprenderá que seu lugar no mundo é, ao mesmo tempo, vital e insignificante. Não cresça mais que os seus calções.
Seja ambicioso, mas não apenas ambicioso. Prepare-se para amparar suas ambições em treinamento e trabalho duro.
Viva o dia ao máximo: faça algo que o faça sorrir ou gargalhar, e evite a procrastinação.
Dê o seu melhor na escola. Alguns professores se esquecem de que os alunos precisam de incentivos. Então, se o seu professor não o incentivar, incentive a si mesmo.
Sempre compre aquilo que você pode pagar. Nunca poupe em hotéis, roupas, sapatos, maquiagem ou joias. Mas sempre procurem um bom negócio. Você recebe por aquilo que paga.
Nunca desista! Meus dois pequenos soldados não têm pai, mas não corajosos, têm um coração grande, estão em forma e são fortes. Vocês também são amados por uma família e amigos generosos. Vocês fazem o seu próprio destino, meus filhos, então lutem por ele.
Nunca sinta pena de si mesmo, ou pelo menos não sinta por muito tempo. Chorar não melhora as coisas.
Cuide de seu corpo que ele vai cuidar de você.
Aprenda um idioma, ou pelo menos tente. Nunca comece uma conversa com um estrangeiro sem primeiro cumprimentá-la em sua língua materna; mas pergunte se ela fala inglês!
E, por fim, tenha carinho por sua mãe, e cuide muito bem dela.
Amo vocês com todo meu coração,
Papai”

fonte: Revista Época

quinta-feira, outubro 06, 2011

sexta-feira, maio 13, 2011

Fumantes no Prédio: Risco às Crianças


Crianças que vivem em apartamentos sofrem mais com o fumo passivo, diz estudo

14 de dezembro de 2010 (Bibliomed). 
Crianças que vivem em apartamentos estão mais sujeitas à contaminação com a fumaça do cigarro do que aquelas que moram em casas - mesmo que elas não vivam com fumantes -, segundo novo estudo da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. E, de acordo com os especialistas, isso é preocupante, visto que o tabagismo passivo é relacionado a doenças respiratórias, e à redução da capacidade cognitiva e do nível de antioxidantes.

Avaliando dados nacionais sobre os níveis de cotinina - subproduto da nicotina, que indica a exposição à fumaça do cigarro - no sangue de 6 mil pessoas com idades entre seis e 18 anos, os pesquisadores descobriram que 84% das crianças que viviam em apartamentos haviam sido expostas ao fumo passivo, contra apenas 70% daquelas que residiam em casas. E morar em apartamento foi associado a 45% maiores níveis de cotinina entre as crianças negras, e 207% maiores níveis do subproduto da nicotina entre as crianças brancas.

“Estamos começando a entender o papel que a infiltração através das paredes e ventilação compartilhada pode cumprir na exposição à fumaça do cigarro em apartamentos”, disse a pesquisadora Karen Wilson, que participou do estudo. “Vemos que as crianças estão sendo expostas de formas que não ‘pegamos’, e é importante para sua saúde que descubramos onde essa exposição está acontecendo e que trabalhemos para eliminá-la. A habitação de múltiplas unidades é uma fonte potencial, mas muito importante”, acrescentou.


De acordo com os pesquisadores, muitos pais tentam limitar a exposição das crianças ao tabagismo passivo não permitindo que as pessoas fumem dentro de casa, mas a exposição indicada pelo estudo não pode ser evitada pelos pais. Por isso, os especialistas defendem a adoção de políticas que proíbam o cigarro em ambientes fechados, não apenas nos prédios comerciais, mas também nos residenciais, como forma de reduzir o tabagismo passivo.

Fonte: University of Rochester Medical Center. Newsroom. 13 de dezembro de 2010.


sábado, fevereiro 14, 2009

Bullying

DEPOIMENTOS DE VÍTIMAS DO BULLYING QUE SUPERARAM O TRAUMA



"Eu vivia calada, não gostava de vir à escola e evitava certas pessoas para não ouvir piadinhas sobre o meu cabelo. Hoje eu adoro estar aqui"
Vanessa Brandão Greco, 7ª série

"Faziam piadas porque sou alta e achava isso ruim em mim. Descobri que por causa da minha altura posso jogar basquete"
Thaiane Conceição Dutra, 7ª série


"Me azucrinavam porque eu sou baixinha. Mas quem disse que isso é ruim? A Daiane dos Santos consegue dar aqueles saltos maravilhosos porque é baixinha que nem eu"
Daiany Andrade Silva, 7ª série


"Quando cheguei aqui, meus colegas me explicaram o que era bullying. Achei muito legal. Aprendi a não incomodar alguém que não merece"
Hugo Vinícius de Souza Lins, 5ª série
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

PEDOFILIA - Como prevenir o abuso sexual das nossas crianças?

Orientaçõe

orientacoes para Pais, Pastores, Professores e Líderes de Crianças, pois, todos nós temos a responsabilidade de proteger os nossos pequenos, contra a violência sexual!


Algumas medidas que ajudarão na prevenção, ou seja, que evitarão que muitas crianças sejam vítimas de violência sexual. Devemos ensinar as nossas crianças a se protegerem de pessoas más!

1- Dizer às crianças que “se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa.” Mesmo quando o agressor ameaçá-la, ela não deve ter medo de contar e pedir ajuda de um adulto que ela confie.

2- Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos;

3- Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem;

4- A atenta supervisão da criança é a melhor proteção, pois na grande maioria dos casos os agressores são pessoas que conhecem bem a criança e a família.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental;

5- Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo;

6- Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente;

7- Se não for possível uma supervisão intensiva, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo;

8- Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que ela;

9- Ensinar a criança a zelar por sua própria segurança;

10- Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas;

11- Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, como gritar e correr em situações de perigo;

12- Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contato nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.

- O que fazer ?
Uma falsa crença é esperar que a criança abusada avise sempre sobre o que está acontecendo. Entretanto, na grande maioria das vezes, as vítimas de abuso são convencidas pelo abusador de que não devem dizer nada a ninguém. Por isso se perceber um comportamento estranho por parte do menor, procure: incentivar a criança a falar livremente o que se passou, sem externar comentários de censura; demonstrar que estamos compreendendo a angústia da criança e levando muito a sério o que ela esta dizendo; assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido; e dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual.
Finalmente, oferecer proteção à criança, e fazer tudo o que for necessário para que o abuso termine. Se o abusador é um familiar, a situação é bastante difícil para a criança e para demais membros da família. Embora possam existir fortes conflitos e sentimentos sobre o abusador, a proteção da criança deve ser sempre prioridade.

Algumas condutas que devem ser pensadas nos casos de violência sexual contra crianças
- Informe as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual;
- Consultar imediatamente um pediatra ou médico de família para atestar a veracidade da agressão (quando houver sido concretizada);
- A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica ou outro profissional de saúde mental qualificado para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual;
- Ainda que a maior parte das acusações de abuso seja verdadeira, pode haver falsas acusações em casos de disputas sobre a custódia infantil ou em outras situações familiares complicadas;
- Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais para evitar o confronto com o acusado;
- Quando a criança faz uma confidência a alguém sobre abuso sexual, é importante dar-lhe apoio e carinho; este é o primeiro passo para ajudar no restabelecimento de sua autoconfiança, na confiança nos outros adultos e na melhoria de sua auto-estima;
- Normalmente, devido ao grande incômodo emocional que os pais experimentam quando ficam sabendo do abuso sexual em seus filhos, estes podem pensar, erroneamente, que a raiva é contra eles. Por isso, deve ficar muito claro que a raiva manifestada não é contra a criança que sofreu o abuso.
Enfim, caso suspeite ou saiba de alguma espécie de violência contra a criança, denuncie. A denúncia ainda é a maior arma. Ligue para Guarda Municipal 1532, para a Polícia Militar 190, ou o Disque Denúncia da Polícia Civil 181. A denúncia ainda é a maior arma.
A omissão permite a continuidade do abuso e sua impunidade. Deixar de denunciar só favorece sua perpetuação em nosso meio.

Fonte: http://brasilcontraapedofilia.0freehosting.com/2008/02/20/abuso-sexual-infantil-problema-e-ignorado-pela-sociedade/

segunda-feira, novembro 24, 2008

"Os filhos devem ser assalariados"


A consultora financeira explica como fazer crianças a partir dos 3 anos aprender a poupar e a gastar.

Na próxima vez em que seu filho lhe pedir um brinquedo, pense em como ele poderá ganhar dinheiro para comprá-lo sozinho.

Esse é o conselho da consultora financeira americana Neale Godfrey. Ex-porta-voz de multinacionais como Microsoft, Coca-Cola, Procter & Gamble e Merrill Lynch, Neale, de 57 anos, desenvolveu um método para ensinar crianças a lidar com dinheiro desde pequenas – e entender por que não devem fazer birra quando os pais lhes negam algum presente. Seu livro Dinheiro não Dá em Árvore (Jardim dos Livros, R$ 25) alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do jornal The New York Times.

ENTREVISTA - Neale Godfrey

QUEM É Nasceu em Nova York, em 1951, e vive em Nova Jersey.É divorciada e mãe de um casal de filhos já adultos OBRAAbriu, em 1989, uma empresa cuja missão é orientar crianças sobre administração financeira. Criou um sistema de ensino sobre dinheiro e valores adotado por 10 mil escolas nos EUA. É autora de 16 livros sobre finanças voltados para a mulher, as crianças e a família

ÉPOCA – A senhora afirma no livro que aos 3 anos crianças já podem ter conta no banco. Por quê?

Neale Godfrey – Ao abrir uma conta-poupança, a criança começa a entender como funciona uma economia de longo prazo. E ela tem o direito de conversar tanto sobre dinheiro como sobre saúde, porque faz parte da vida. Nos Estados Unidos, 85% dos divórcios acontecem em razão de problemas financeiros. Isso não é levado em conta. A pior coisa a fazer é manter os filhos à parte do problema. Não assuste seus filhos, mas seja honesto com eles. Eles não precisam pagar nenhuma conta, mas peça que ajudem a economizar. Quando entendem o que está acontecendo, eles não entram em pânico. Se você diz: “Não falo sobre isso porque você é criança”, ela pode ficar insegura, por não saber o que está acontecendo. Se faltar dinheiro, mostre a situação e eleja prioridades. Eles devem sempre participar.

ÉPOCA – Por que as crianças devem aprender sobre finanças tão precocemente?

Neale – Quando você mantém as crianças longe desse assunto, elas perdem a noção das conseqüências naturais do dinheiro e de que a única forma de obtê-lo é pela troca. Elas acreditam que bastará dizer “eu quero” para que automaticamente consigam o que desejam. Mais tarde ficam chocadas ao perceber que o mundo não funciona assim. Seria como ensinar a seu filho que escovar os dentes é tão difícil que ele não precisa fazer isso. Ou não fazê-lo entender que parar no sinal vermelho vai lhe salvar a vida. Se você não fala sobre dinheiro, eles não entendem a realidade.

ÉPOCA – Começar a pensar em finanças na adolescência é tarde?

Neale – Nunca é tarde demais. Mas é mais difícil ensinar certas coisas a um adolescente que a uma criança pequena, todos sabemos disso. Crianças pequenas prestam atenção ao que os pais dizem, e adolescentes não.

ÉPOCA – Qual é melhor forma de começar esse aprendizado?

Neale – O melhor jeito é incorporar as lições nas atividades cotidianas. Eu divido em dois tipos os compromissos com as crianças. Existem aquelas tarefas que todas elas devem cumprir sem receber nada em troca, como ir para a cama na hora certa, escovar os dentes, arrumar os brinquedos. E há as tarefas pelas quais elas podem receber dinheiro, em que aprendem habilidades para a vida e como uma casa funciona. Crianças de 3 anos podem receber dinheiro em troca de pequenas ajudas aos pais, como pôr e tirar os pratos da mesa – sempre com os pais. Devem ser tarefas pequenas e simples, em que elas entendam que o único jeito de ganhar dinheiro é pelo trabalho. Essas tarefas vão mudando conforme a idade. Nos Estados Unidos, os adolescentes conseguem trabalho fora de casa, como cortar a grama ou cuidar de crianças da vizinhança.
"Aos 3 anos, as crianças já podem receber dinheiro em troca de pequenos serviços aos pais, como tirar os pratos da mesa "

ÉPOCA – Isso não pode transformar as crianças em adultos materialistas?

Neale – No meu sistema, há uma precaução para que isso não aconteça. Quando a criança termina a tarefa estipulada, ela mesma verifica se conseguiu alcançar o resultado esperado. Com isso, ela aprende a se orgulhar do que fez. Depois, recebe o dinheiro no dia do pagamento, como na vida real. Eu proponho dia e horário fixos, uma vez por semana. Para uma criança pequena, um mês seria tempo demais. Ela deve distribuir todo o dinheiro que receber entre quatro cofrinhos transparentes e etiquetados e não poderá gastá-lo de uma vez só.

ÉPOCA – Por quê?

Neale – No primeiro cofrinho, ela deposita 10% do que recebeu, e o valor acumulado será destinado à caridade. No segundo recipiente, entram 30% do recebido. Esse montante é chamado de “dinheiro rápido”, porque é a gratificação instantânea. Ele serve para uma pequena compra de acordo com o que a criança quiser. Ela terá total liberdade sobre o uso do dinheiro rápido, desde que as escolhas sigam as regras da família, como não comprar doces. No terceiro cofrinho, com outros 30% do recebido, entram as economias de médio prazo. Com isso, está se ensinando à criança a importância de abrir mão de um pouco de gratificação instantânea e poupar uma parte para algo maior que ela queira no futuro. Uma ou duas semanas já são um futuro razoável para uma criança pequena. Crianças maiores podem poupar para comprar coisas de maior valor, como um iPod ou um celular. O quarto cofrinho é destinado às economias de longo prazo, normalmente para custear a faculdade. Se a criança quiser dinheiro extra, poderá realizar um trabalho extra.

ÉPOCA – As crianças nunca devem ganhar dinheiro de graça?

Neale – Nunca. Todas as crianças querem coisas. Quando um adolescente diz que quer um jeans de grife, e isso custa algumas centenas de reais, você deve dizer: “Tudo bem, vá em frente e consiga o dinheiro”. Dessa forma, não é preciso brigar com o filho. E ele começa a pensar em quantas semanas de trabalho serão necessárias para comprar aquela calça. Não se trata de passar por cima da infância. Isso é tornar a criança capaz de realizar coisas. Também não é para não dar presente de aniversário. Mas com esse aprendizado elas não vão confundir o “Eu a amo” com um “Estou lhe dando o que você quer”. Elas não vão confundir valores materiais com seu próprio valor. E não vão achar que serão seres humanos melhores se tiverem uma roupa de grife. Na verdade, essa é uma maneira de acabar com o materialismo. Você coloca a decisão na mão deles: é seu dinheiro, sua escolha.

ÉPOCA – Ensinar isso não cabe à escola?

Neale – A ambos, família e escola. Tenho programas para os dois, incluindo um para o currículo escolar, começando pela pré-escola. As crianças aprendem a lidar com conta bancária, cartão de crédito, Bolsa de Valores e outros investimentos. Nos Estados Unidos, não podemos ensinar valores morais na escola, como a importância de fazer caridade. Essa parte deixo para os pais.

ÉPOCA – Onde os adultos mais erram na educação financeira?

Neale – Ao manter o dinheiro como o maior segredo de família. Não é preciso revelar tudo, mas costuma-se dizer coisas como “Não tenho esse dinheiro”. O que não é verdade. A verdade é que você escolheu não gastar com o que seu filho pediu. Explique que ele poderá fazer esse tipo de escolha quando tiver o próprio dinheiro. Seja mais honesto. Sente-se com as crianças, mostre algumas contas e deixe-as entender quanto custa manter uma casa, um carro. Fomos criados para acreditar que pessoas educadas não falam em dinheiro, assim como não falam sobre sexo.

Fonte: Revista Época - Ed. 515

sábado, novembro 15, 2008

"Coisas simples para fazer com os nossos filhos"




Interessante é a preocupação dos pais com relação a coisas que devem oferecer aos seus filhos - os que têm muitos recursos, cercam seus filhos de coisas sofisticadas e caras , brinquedos de alta tecnologia, jogos eletrônicos, internet, etc. Os que têm menos recursos ou quase nada de entretenimento para oferecer a seus filhos, resta o lamento.


Ambos estão equivocados - pais de qualquer classe social têm muito para oferecer aos seus filhos. Nós , pais, podemos realizar muitas atividades com as nossas crianças e adolescentes sem dinheiro ou com muito pouco dele. E mais, sem contar com a nossa “amiga” televisão!


O segredo está em coisas simples, são opções de lazer, entretenimento, que podemos fazer em família, atividades divertidas e instrutivas, que promovem também o fortalecimento do relacionamento familiar.


Algumas idéias:






Caminhe com os seus filhos. Qualquer lugar serve. Até em volta do quarteirão de sua casa. Às vezes faço isso com o meu filho e ele fica todo feliz, e depois quando voltamos para o apartamento , ele ainda quer subir pelas escadas, e são 7 andares! O importante é estarem juntos. E quando puderem, vão para um parque, é de graça, caminhem sem preocupação, devagar, quase que sem rumo, observando a natureza que o nosso Deus criou para o nosso bem estar e saúde.




Leia histórias bíblicas. Faça dramatização, seu filhos vão amar. Deixem-os participar da história encenando também. Ensine os princípios de cada história, ou seja, quais as lições que eles devem aprender e aplicar em suas vidas. Aproveite este momento para confessar os momentos em que você teve medo, sentiu raiva ou passou por uma situação difícil e como Deus te ajudou em cada uma dessas situações. É muito importante que as crianças saibam que vocês, como pais não são perfeitos, e são humildes em reconhecer isso diante delas.


Preparem uma refeição juntos. No dia das mães, eu fiz uma brincadeira,na igreja, com os filhos que não tinham comprado um presente para sua mãe. E que se eles não tinham dinheiro para levar a mãe para almoçar fora não tinha problema. Eles deveriam ir para a cozinha, junto com suas mães e ajudá-las a preparar o almoço, aproveitando esse momento para conversar, este, com certeza seria um presente inesquecível para elas.

Jogue com os seus filhos. Meu marido comprou um dominó de $1,99, e jogamos nós quatro, a gente aproveita para estar juntos, conversamos durante o jogo, damos risadas e nos descontraímos bastante!


Monte um quebra-cabeça. Meu filho de 4 anos gosta muito de montar quebra-cabeças. Esta atividade relaxa muito as crianças, e desenvolve o raciocínio.

Fiquem na cama juntos . Todos dizem que não é bom deixar os filhos junto com os pais na cama. Mas eu não me importo com esse comentário. Uma vez ou outra, meus filhos vem deitar comigo e meu marido. E quando eles dormem, eu os levo para a cama deles, é simples! Eu penso: “meus filhos um dia vão partir, e eu quero aproveitar cada minuto que eles queiram estar comigo.” A gente brinca, conversa, é muito bom!




Converse! Você sabe o nome de um professor do seu filho? O nome dos seus colegas? O que acontece na sua escola? Conversem com os seus filhos. Tenha isso como rotina semanal. Deixe que eles falem, preste atenção ao que eles tem para dizer.

Faça arte com seus filhos. Desenhe, pinte, faça trabalhos manuais. Solte a sua imaginação.
Dance com seus filhos, e aproveite para fazer um pouco de ginástica, é muito relaxante !


Ao crescermos e atingirmos a fase adulta, nós temos a tendência de nos tornarmos enrijecidos, perdemos o poder e a sensibilidade para contemplar a natureza, para rir de coisas bobas, para criar e inventar, e principalmente, para viver bem com a nossa família.

O Senhor, o nosso criador, projetou a família, este é o nosso bem maior aqui na terra, cuidemos bem dela!


sexta-feira, novembro 14, 2008

"Como tornar seus filhos, crianças ou já adolescentes, líderes de suas vidas"


No lançamento da mais nova obra de John Maxwell, chamado Livro de Ouro da Liderança, reunindo os princípios mais importantes destilados em cerca de 40 anos de estudos. Maxwell já vendeu mais de 13 milhões de livros, e escolheu o Brasil para lançamento de seu trabalho mais recente.Durante o talk show organizado pela Thomas Nelson Brasil, na livraria Cultura, alguém perguntou como poderia ajudar seus filhos a liderarem suas vidas.


Maxwell pensou um pouco e disse: ‘quando eu era menino, os garotos da vizinhança recebiam mesada para jogar o lixo da casa, cortar a grama ou arrumar a bagunça do quintal. Então, fui até meu pai e disse: ‘o filho do vizinho recebe uma mesada para ajudar em casa. Eu acho que mereço também’. Ele me olhou nos olhos e respondeu: ‘você faz parte da família, John, e o trabalho de casa todos nós fazemos e ninguém recebe por isso. Se você acha que tem que receber, antes vou descontar o seu custo, que inclui os nove meses que sua mãe o carregou na barriga. Você ainda vai ficar devendo’.


Nunca mais pedi mesada pelo trabalho em casa, continuou Maxwell. Mas meu pai pagava uma mesada. Só que era diferente. Ele pagava a mim e meus irmãos para nós lêssemos livros. Ele trazia um livro para cada um de nós. Então, todos os dias durante o jantar tínhamos que falar sobre as idéias do autor e qual nossa opinião sobre o capitulo que havíamos lido.


Assim, todos os dias líamos algumas páginas e falávamos sobre isso ao jantar. Quando terminávamos o livro, meu pai dava o preço de capa do livro para nós, em mesada. Assim, se um livro custava o equivalente a 30 reais, era o que ele nos pagava, depois de terminada a leitura. Isso nos ensinou a ler e entender os livros - coisa que muitos garotos americanos não conseguem fazer hoje - porque tínhamos que explicar o que estávamos lendo, para ele e minha mãe. Além disso, aprendemos a terminar os livros, o que hoje os especialistas chamam de acabativa, que é o que falta para muita gente. Até porque, para que pudéssemos receber a mesada, tínhamos que ler até a última página.


Em terceiro lugar, aprendi a não trocar dinheiro pelo tempo de trabalho, como faz a maior parte das pessoas, mas pela qualidade do meu trabalho. Trabalhamos muito tempo em muitas situações diferentes de graça, para outros, apenas para que pudéssemos aprender alguma coisa. Isso deixou meu irmão milionário. E eu e minha irmã também não podemos reclamar. Já vendi mais de 13 milhões de livros - e olha que faço isso no meu tempo livre. Até hoje somos voluntários em alguma atividade.Por último, descobri que isso me tornou muito mais maduro, na escola e na vida. Eu não era, nem sou, mais inteligente que os outros, nem memorizava melhor as informações. Também não tirava notas mais altas que meus colegas.


Mas descobri que isso não é tão importante. Descobri que nossas escolhas é que são importantes. Quando olhava para as escolhas dos meus colegas, me perguntava como podiam fazer escolhas tão pobres. Quando os via trocando a chance de aprender mais, por alguma festa, um show, ou mais uma saída com os amigos, mais uma loucura qualquer, na universidade, comecei a ver que eu era diferente. Quando os via torrando seus últimos dólares em um carro, ou em alguma idéia mirabolante, achava incrível seus valores - ou a falta deles. Tinha me tornado diferente, porque passei anos lendo o que eles não leram, aprendendo o que eles não aprenderam e escolhendo ficar com pessoas que sabiam muito mais que eu, e não as mais populares.Meu pai também aparecia na escola, no meio da aula, e me tirava para assistir alguma palestra ou seminário de algum palestrante famoso que estava na cidade. Se era grátis, nós estávamos lá. Se dava para pagar, também. Os professores não entendiam porque ele nos ajudava a “cabular” aulas, mas ele dizia: a aula você pega com um colega. Assistir esta palestra novamente, talvez demore anos’. Assim, em aprendia o que ninguém aprendia, porque meus irmãos e eu éramos os únicos adolescentes nestas palestras.


Fiz isso com meus filhos que, hoje, fazem com meus netos. Eu os pagava para que pudessem ler e os levava para palestras, seminários e workshops nos quais nenhum pai pensaria em levar os filhos. Porque informações nossos filhos terão na escola, na internet ou em alguma enciclopédia. Mas as escolhas que eles farão depende daquilo que existe dentro deles. E isso é marcado pelas pessoas que os cercam, pelos livros que eles tiverem lido e pelo tempo de qualidade que viveram com pessoas dispostas a ajuda-los. Isso, nenhuma escola vai ensinar.


Todos os adolescentes que se tornam felizes, equilibrados em bem sucedidos, fazem escolhas poderosas - algumas vezes, muito difíceis e impopulares”.
Escolhas. Maxwell destaca a importância das escolhas para a sua vida e a de seus filhos. Ajude os adolescentes a fazerem suas próprias escolhas, e eles saberão como fazer o resto. Em seus casamentos, em seus empreendimentos e em sua vida interior.